Ao invés de um médico para acompanhar o estado de saúde de uma família, passou a existir o agente de saúde familiar, que desempenha quase o mesmo papel. Cada agente comunitário de saúde atende uma grande quantidade de pessoas que, somadas em estatísticas pode variar de 2500 a 4500.
Há muitos anos atrás eram bem comum os tratamentos de problemas de saúde com os chamados médicos da família, aqueles que visitavam a mesma frequentemente e sabiam bem em que condições andava a saúde de cada pessoa da casa. O Programa Saúde da Família tenta resgatar essa mesma história desde o ano de 1996, quando o mesmo foi implantado em nossa sociedade.
Segundo uma grande quantidade de pesquisas feitas sobre o programa e os benefícios que o mesmo nos trás, foi obtido como resultado a satisfação da maioria quanto a qualidade e eficiência do atendimento prestado a elas. Porém, pode-se dizer que, embora as pessoas estejam em sua maioria satisfeitas, ainda há defeitos no programa que precisam ser corrigidos para a melhora e o ideal dele.
O trabalho das equipes formadas por doze agentes comunitários de saúde, um técnico de enfermagem, um auxiliar de enfermagem, um enfermeiro e um médico se baseia no atendimento básico, como exames, consultas e pequenas cirurgias a serem feitas em alguns casos.
O programa de fato é muito bom, mas o que é complicado ainda para outras pessoas é que, a mudança de médico acontece com frequência, o que deixa os pacientes um tanto desgostosos e ate mesmo preocupados ou insatisfeitos. Entre benefícios, o programa ainda possibilita que as pessoas possam conseguir ter acesso a medicamentos gratuitamente.
Há margens para melhora, claro, mas mesmo assim o programa Saúde da família tem sido elogiado.
Uma dessas questões é a quantidade de horas trabalhadas, que gera uma alta rotatividade de profissionais. A segunda questão é que, por falta de aparelhos e de condições do nosso Sistema Único de Saúde, a precariedade impede que os exames e as coisas simples sejam marcadas com mais rapidez e facilidade.
