Muita gente adora animais e os tem em suas residências como animais de estimação, cuidando como se fossem da família. Os cães são considerados os animais amigos dos homens por seu companheirismo e lealdade. No entanto, os donos de cães nem sempre ficam atento a um período que é muito importante para os animais que é o período do cio, cio é o período em que a fêmea está apta para aceitar o macho, está pronta para acasalar e ter filhotes. Esse período pode ser observado por mudanças na cadela como inchaço da vulva, leve corrimento de sangue (ficam marcas no chão), micção freqüente e sua docilidade, o animal fica mais carinhoso nessa época. Normalmente a fêmea tem o primeiro cio por volta do sexto ao oitavo mês de vida, a partir daí o cio geralmente se repete de seis em seis meses, já nas cadelas mais velhas é comum que o intervalo entre um cio e outro aumente, mas sempre entram nesse período isso porque não existe a menopausa como ocorre nos seres humanos. Uma alteração que pode ocorrer é o chamado cio seco ou silencioso, caracterizado pela falta dos sinais do cio, não há inchaço da vulva nem sangramento. Neste caso o cio apenas poderá ser identificado pelo macho, ou por citologia vaginal ou por dosagem hormonal. Os cios duram em média de quinze a vinte dias, sendo os nove primeiros dias o período chamado pró-estro, fase onde existe o sangramento. Do nono ao décimo quinto dia é o cio verdadeiro chamado fase do estro e é quando a fêmea aceita o macho para acasalamento. Durante o cio o animal pode tomar banho normalmente. Deve-se ter mais atenção quanto aos passeios com ela nesse período de fertilidade, qualquer descuido pode ser fatal e haver um acasalamento indesejado. O aparelho reprodutivo está perfeitamente formado no terceiro cio, que é o ideal para o primeiro cruzamento. Não é recomendado que se cruze a cadela em todo o cio. Isso porque o processo gestação-parto-amamentação é muito desgastante. O ideal é que se acasale a fêmea num cio e a deixe descansar no próximo. Antes de pensar em acasalar sua cadela, você deve analisar bem fatores como custos com a assistência veterinária e exames laboratoriais, tempo disponíveis para cuidar da ninhada e o destino dos filhotes.
